
Os rios amazônicos, a floresta e seus ecossistemas associados, como várzea e igapós, fazem do Brasil um dos países mais ricos em biodiversidade do mundo.Tais ecossistemas têm um papel central para a preservação e regulação do clima tanto da Amazônia quanto dos biomas vizinhos.
Atividades econômicas praticadas na região, tais como a pesca, a exploração madeireira, o extrativismo vegetal, a agricultura e pecuária, a mineração, a geração de energia e o sistema de transporte, se beneficiam do uso dos recursos aquáticos e hídricos que, embora de proporções consideráveis, são limitados e encontram-se ameaçadas pelo crescimento desordenado desses setores e atividades, e dos conflitos entre seus diferentes usuários.
A ocupação e uso desordenado dos rios amazônicos, além de comprometer a qualidade dos recursos hídricos e a biodiversidade aquática, ameaçam a qualidade de vida das populações locais, tais como comunidades ribeirinhas, pescadores artesanais, grupos indígenas, agricultores e produtores rurais, que utilizam os recursos naturais como fonte de geração de renda e subsistência.
A solução para esses problemas requer a participação dos atores relevantes, do governo e da sociedade, no desenvolvimento de Programas de Ação voltados ao manejo integrado dos recursos aquáticos e hídricos das sub-bacias da região, por meio de formação, informação e diálogo com os conhecimentos e práticas locais.
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